Ontem deram-me a conhecer um blog que achei interessante, porque falava de um tema que eu e outro colega falávamos durante o coffee break da manhã.
O tema era Engenharia Social e o quanto hoje em dia é importante socializar, estar no meio, circular, etc.
Eu sempre fui “ratinho de laboratório” típico programadora que está horas a fio sentada em frente a um computador, não falem comigo que eu também não chateio, tímida e o meu maior receio era ter que falar em público e até o facto de me questionaram qualquer coisa me fazia transpirar das mãos.
Isto mudou no momento em que comecei a trabalhar neste sítio, é uma Empresa grande, cheia de pessoas interessantes, inteligentes, trabalham aqui “os melhores” de variadíssimas áreas. Aqui conheci o Mestre, meu chefe durante 8 anos, detestava que o chamássemos de chefe, é um grande líder com capacidades brilhantes. Com ele fui forçada a largar hábitos que tinha, levava-me para reuniões, obrigava-me a falar, desafiava-me constantemente, dava-me valor e valorizava o meu trabalho, até num simples telefonema com alguém surgia um elogio indirectamente. Obrigou-me a tirar a carta de condução, 2 meses depois deu-me o benefício de ter o carro.
Tornei-me muito mais sociável, faço apresentações para 2 ou 2 mil pessoas, não interessa, falo com o Presidente da Empresa sem receio, sem baixar os olhos, tudo isto graças ao Mestre, não fui privilegiada, ele faz isto com mais colegas, porque como ele diz, todos temos pontos positivos e temos que saber fazer realçar esses pontos essas virtudes. Um ano depois de estar cá eu chefiava uma equipa de 4 pessoas (homens), fiz com eles exactamente o mesmo e se deu luta ! Mas vencemos tantas vezes, tantas batalhas travadas com vitórias de equipa! A “Equipa Maravilha” como o Director nos intitulava, eu era a Dama de Ferro e corava quando ele me dizia isso e me valorizava e dizia que era obra do Mestre. Foi também o melhor Director que alguma vez tive e mostrou-nos que conseguíamos o impossível com uma simples motivação – o elogio! Tantos são os líderes que se esquecem de elogiar as suas equipas e é tão importante, um elogio tem mais poder que um aumento de ordenado, acreditem!
Entretanto mudámos de Direcção, crescemos como equipa, passei a ter 9 pessoas depois 24.
Voltámos a mudar de Direcção, e viemos só 8, o Mestre ficou “do outro lado”.
E é aqui que entra a minha Engenharia Social, manter o contacto com quem foi importante para mim, ouvir os conselhos que ainda me dá, confiar.
Beber o café com este ou aquele, falar, circular no piso mais abaixo para saber as novidades, ir almoçar com a chefe de outra equipa porque é assim que descobrimos erros e implementamos melhorias nas nossas equipas. Falar no Messenger com o Director que me pede um favor, mas ele sabe que eu continuo a ser a Dama de Ferro e ele vai ter que cumprir o procedimento, às vezes cedo um pouco.
É assim que podemos perceber para onde caminha uma empresa, se nos devemos preparar para a mudança ou para a saída, é assim que surgem melhores propostas, se expandirmos esta Engenharia Social para fora do local de trabalho, podemos ter estes benefícios numa escala maior. Acho que nunca me irei inscrever num Clube de Golf para circular no meio e falar com pessoas interessantes, mas há muita coisa que podemos fazer, espreitem o blog se estiverem interessados.
O título deste post - Estou a partilhar - Também nasceu na Equipa, era uma troca de mails que usávamos entre nós desde partilha de conhecimentos profissionais, foi assim que partilhei que estva grávida, assim surgiram também datas de casamento, tanta coisa.
O tema era Engenharia Social e o quanto hoje em dia é importante socializar, estar no meio, circular, etc.
Eu sempre fui “ratinho de laboratório” típico programadora que está horas a fio sentada em frente a um computador, não falem comigo que eu também não chateio, tímida e o meu maior receio era ter que falar em público e até o facto de me questionaram qualquer coisa me fazia transpirar das mãos.
Isto mudou no momento em que comecei a trabalhar neste sítio, é uma Empresa grande, cheia de pessoas interessantes, inteligentes, trabalham aqui “os melhores” de variadíssimas áreas. Aqui conheci o Mestre, meu chefe durante 8 anos, detestava que o chamássemos de chefe, é um grande líder com capacidades brilhantes. Com ele fui forçada a largar hábitos que tinha, levava-me para reuniões, obrigava-me a falar, desafiava-me constantemente, dava-me valor e valorizava o meu trabalho, até num simples telefonema com alguém surgia um elogio indirectamente. Obrigou-me a tirar a carta de condução, 2 meses depois deu-me o benefício de ter o carro.
Tornei-me muito mais sociável, faço apresentações para 2 ou 2 mil pessoas, não interessa, falo com o Presidente da Empresa sem receio, sem baixar os olhos, tudo isto graças ao Mestre, não fui privilegiada, ele faz isto com mais colegas, porque como ele diz, todos temos pontos positivos e temos que saber fazer realçar esses pontos essas virtudes. Um ano depois de estar cá eu chefiava uma equipa de 4 pessoas (homens), fiz com eles exactamente o mesmo e se deu luta ! Mas vencemos tantas vezes, tantas batalhas travadas com vitórias de equipa! A “Equipa Maravilha” como o Director nos intitulava, eu era a Dama de Ferro e corava quando ele me dizia isso e me valorizava e dizia que era obra do Mestre. Foi também o melhor Director que alguma vez tive e mostrou-nos que conseguíamos o impossível com uma simples motivação – o elogio! Tantos são os líderes que se esquecem de elogiar as suas equipas e é tão importante, um elogio tem mais poder que um aumento de ordenado, acreditem!
Entretanto mudámos de Direcção, crescemos como equipa, passei a ter 9 pessoas depois 24.
Voltámos a mudar de Direcção, e viemos só 8, o Mestre ficou “do outro lado”.
E é aqui que entra a minha Engenharia Social, manter o contacto com quem foi importante para mim, ouvir os conselhos que ainda me dá, confiar.
Beber o café com este ou aquele, falar, circular no piso mais abaixo para saber as novidades, ir almoçar com a chefe de outra equipa porque é assim que descobrimos erros e implementamos melhorias nas nossas equipas. Falar no Messenger com o Director que me pede um favor, mas ele sabe que eu continuo a ser a Dama de Ferro e ele vai ter que cumprir o procedimento, às vezes cedo um pouco.
É assim que podemos perceber para onde caminha uma empresa, se nos devemos preparar para a mudança ou para a saída, é assim que surgem melhores propostas, se expandirmos esta Engenharia Social para fora do local de trabalho, podemos ter estes benefícios numa escala maior. Acho que nunca me irei inscrever num Clube de Golf para circular no meio e falar com pessoas interessantes, mas há muita coisa que podemos fazer, espreitem o blog se estiverem interessados.
O título deste post - Estou a partilhar - Também nasceu na Equipa, era uma troca de mails que usávamos entre nós desde partilha de conhecimentos profissionais, foi assim que partilhei que estva grávida, assim surgiram também datas de casamento, tanta coisa.
Gaja pá, só te digo tiveste uma sorte brutal no teu local de trabalho... encontras-te pessoas incriveis, pessoas verdadeiras e sinceras... é tão raro!
ResponderEliminarMas concordo com este método, bastante! Se todos os empregos fossem assim, onde a engenharia social tivese em prática talvez seriamos todos diferentes
Eu posso dizer que cresci obrigada! tive de me dessenrrascar que aqui ningu´+em puxava por mim, aliás atiravam-me logo abaixo!
jocas
Adorei ler-te... Compreendo e concordo contigo em tudo o que escreveste...
ResponderEliminarTemos sempre um Mestre na nossa vida, eu também tenho mas chamo de 'guru/mentor' e é realmente importante manter os contactos e os laços senão esquecem-se que existimos...
Vou já espreitar o blog que recomendas e adorei o título "estou a partilhar" porque isso é cada vez mais raro...
Beijinhos.
Adorei ler este post e veio tanto direitinho a mim, que sou desvalorizada no serviço, até a chefe já me proibi um método que tinha de trabalho.
ResponderEliminarAndei tanto desmotivada, tiram-me parte do serviço que fazia para ir para outra colega que quer galgar por cima dos outros, agora está de atestado em casa e já souberam passar o serviço que fazia antes e outros que nem tinha privilégios no programa para os realizar.
E muito mais haveria a dizer, mas isso aqui não é tanque de lavar roupa suja.
Pena eu ter umas más chefias, estou sofrendo um problema grave derivado a más chefias e modo como dizem as coisas, nem sabem ter sensibilidade com as pessoas.
Deveriam ler este post e por em prática.
És uma grande mulher.
Beijos,
Ana e seus tesourinhos
Olha que texto interessante!
ResponderEliminarDe facto acho que tudo na vida é assim!
Acho que todos deviam ler um texto assim, levanta a auto-estima!
Beijinhos
Escreves-te e partilhas-te muito bem. É isso mesmo que eu penso. Um elogio faz milagres. E é verdade que todos têm capacidades que desconhecemos ... temos é que saber explora-las. E tu tives-te muita sorte por teres um chefe assim ... todos deviam aprender com ele. Tudo funcionaria melhor ... até as empresas, porque trabalhadores motivados ... uma empresa motivada e que motiva.
ResponderEliminarBjs gdes